Toda atividade equoterápica deve se basear em fundamentos técnico-científicos.
O atendimento equoterápico só poderá ser iniciado mediante parecer favorável em avaliação médica, psicológica e fisioterápica.
As atividades equoterápicas devem ser desenvolvidas por equipe multiprofissional com atuação interdisciplinar, que envolva o maior número possível de áreas profissionais nos campos da saúde, educação e equitação.
As sessões de Equoterapia podem ser realizadas em grupo, porém o planejamento e o acompanhamento deve ser individualizados.
Para acompanhar a evolução do trabalho e avaliar os resultados obtidos, deve haver registros periódicos e sistemáticos das atividades desenvolvidas com os praticantes.
A ética profissional e a preservação da imagem dos praticantes de equoterapia devem ser constantemente observadas.
O atendimento equoterápico deve ter um componente de filantropia para que possa, também, atingir classes sociais menos favorecidas, para não se constituir em atividade elitizada.
A segurança física do praticante dever ser uma preocupação constante de toda a equipe, tendo em vista:
- o comportamento e atitudes habituais do cavalo e às circunstâncias que podem vir a modificá-los, como por exemplo uma bola arremessada ou um tecido esvoaçando, nas proximidades do animal;
- a segurança do equipamento de montaria, particularmente correias, presilhas, estribos, selas e manta;
- à vestimenta do cavaleiro, principalmente nos itens que podem trazer desconforto ou riscos de outras naturezas;
- o local das sessões onde possam ocorrer ruídos anormais que venham assustar os animais.